Nomeação de Afonso Cruz para os prémios APE e Fernando Namora, no Jornal de Letras Artes e Ideias.
"Para onde vão os guarda-chuvas "
leva Afonso Cruz à nomeação para dois prémios literários
In JL.29.10.14
"Para onde vão os guarda-chuvas "
leva Afonso Cruz à nomeação para dois prémios literários
In JL.29.10.14
Novos escritores portugueses em destaque em Nova Iorque
Os novos escritores portugueses estão em destaque em Manhattan, na próxima semana, por iniciativa do Arte Institute, que começa por levar o trabalho de Dulce Maria Cardoso e Afonso Cruz ao Museu Metropolitan e à Universidade de Nova Iorque.
«(…) Afonso Cruz vai debruçar-se sobre “Para onde Vão os Guarda-chuvas”, editado no ano passado, que lhe valeu o prémio da Sociedade Portuguesa de Autores na categoria de melhor livro de ficção narrativa. Cruz é ainda autor de “Jesus Cristo bebia cerveja”, “O pintor debaixo do lava-loiças”, “Os livros que devoraram o meu pai” e “A boneca de kokoschka”, entre outros títulos.
“Temos sempre interesse em mostrar o Portugal moderno e quem é a cara desse país. Na área da literatura, depois de termos realizado, em anos anteriores a ‘Semana Saramago’ e o evento ‘Pessoa em NY’, pretendemos agora dar a conhecer os novos rostos da literatura portuguesa”, explicou Ana Ventura Miranda, à agência Lusa.(…)»
Os seis finalistas do Prémio Literário Fernando Namora são os escritores Afonso Cruz, Ana Margarida Carvalho, Ana Cristina Silva, Bruno Vieira do Amaral, Luís Cardoso e Nuno Júdice, anunciou hoje o júri do galardão.
Segundo a mesma fonte, o vencedor desta 17.ª edição do Prémio Fernando Namora, no valor pecuniário de 15.000 euros, é conhecido no dia 09 de novembro.(…)»
Leia mais em 'Sapo.pt/noticias'.21.10.14
Saiba o que dizem as notícias...
Afonso Cruz é um dos cinco finalistas do
Grande Prémio de Romance e Novela da APE
In 'Voz da Figueira'.15.10.14
"Para onde vão os guarda-chuvas"
O júri do Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB – 2013
destacou, por unanimidade, cinco finalistas.
Afonso Cruz (Para onde vão os guarda-chuvas) entre os cinco finalistas.
«LISBOA – Agradecendo a divulgação desta notícia, a Direcção da Associação Portuguesa de Escritores (APE) informa que o júri do Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB – 2013, constituído por José Correia Tavares, que presidiu, Annabela Rita, Cândido Oliveira Martins, José Manuel de Vasconcelos, Teresa Carvalho e Vergílio Alberto Vieira, reunindo pela segunda vez, destacou, como finalistas, por unanimidade, de entre os 107 livros publicados em 2013 e admitidos ao concurso (o 2.º valor mais alto de sempre, em 32 anos consecutivos), cinco finalistas.
Por ordem alfabética do primeiro nome dos respectivos autores, são estes os títulos dos seus romances: Para onde vão os guarda-chuvas (Afonso Cruz); Que Importa a Fúria do Mar (Ana Margarida Carvalho); Cartas de Casanova – Lisboa 1757 (António Mega Ferreira); A Implosão (Nuno Júdice) e A Desumanização (Valter Hugo Mãe).
Tudo leva a crer que a deliberação final do júri ocorra no início do próximo mês.
O Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB, nesta sua 32.ª edição (foi instituído em 1982), tem o valor pecuniário de 15.000 euros.»
In Local.pt.14.10.14
In Diário das Beiras.15.10.14
In Jornal da Madeira.15.10.14
“Tenho preocupações éticas, quando escrevo”
Entrevista de José dos Remédios a Afonso Cruz
«O escritor português Afonso Cruz esteve em Maputo recentemente para participar no 26º curso de Literaturas, organizado pelo Centro Cultural Português. Nessa ocasião, Cruz falou-nos da sua obra, dos seus prémios e das suas preferências.
É um artista multifacetado. Como é conciliar as artes que exerce?
Apesar de as artes serem diferentes, fui parar a uma série destas áreas quase por acaso, com a excepção, talvez, do desenho, que é uma inclinação que tenho desde criança. A minha família sempre me empurrou para as artes, de modo que sempre segui com muita naturalidade este mundo. A escrita nasce do reflexo do gosto da leitura. Comecei a escrever num blogue privado. Torno-me realizador para a área de filmes de animação porque, na altura, queria comprar uma mota. E como os meus pais não me davam dinheiro para isso, arranjei um emprego nessa área. Mas acabei por não comprar a mota e nem sequer tenho carta de mota. A certa altura, passei a viver no campo, e aí dediquei-me mais à ilustração.
Qual dessas artes lhe dá mais prazer?
(…) »
Leia toda a entrevista em "O país".09.10.14
Afonso Cruz na Literatura Portuguesa
In Notícias da Literatura Portuguesa.'Ler - Livros e Leitores' .01.09.14
Notícias da Literatura Portuguesa
In 'Ler - Livros e leitores'.01.09.14
Saiba mais em Local.Pt12.09.14
Duas sugestões de livros para adultos:
"Biografia Involuntária dos Amantes" de João Tordo
Sobre o livro:
Numa estrada adormecida da Galiza, dois homens atropelam um javali. A visão do animal morto na estrada levará um deles — Saldaña Paris, um jovem poeta mexicano de olhos azuis inquietos — a puxar o primeiro fio do novelo da sua vida. Instigado pelas confissões desconjuntadas do poeta, o seu companheiro de viagem — um professor universitário divorciado — irá tentar descobrir o que está por trás da persistente melancolia de Saldaña Paris. A viagem de descoberta começa com a leitura de um manuscrito da autoria da ex-mulher do mexicano, Teresa, que morreu há pouco tempo e marcou a vida do poeta como um ferro em brasa. O narrador não poderia adivinhar (porque nunca podemos saber as verdadeiras consequências dos nossos actos) que a leitura desse manuscrito teria o mesmo efeito sobre a sua vida.As páginas escritas por Teresa revelam a sua adolescência no seio de uma família portuguesa contaminada pela desilusão: um pai ausente e alcoólico, um tio aventureiro e misterioso, uma mãe demasiado protectora. Mas o que ressalta com maior vivacidade daquelas páginas é o relato enternecedor do seu primeiro amor, ao mesmo tempo que começam a insinuar-se na sua vida realidades grotescas e brutais. Confrontado pela primeira vez com a suspeita dessa terrível possibilidade, Saldaña Paris mergulha numa depressão profunda. Determinado em libertar o amigo do poder corrosivo do mal, o nosso narrador compõe então, peça a peça, a biografia involuntária dos dois amantes. Uma biografia que passa pelo desvelar do passado, para que este não contamine irremediavelmente o futuro.
"Para onde vão os guarda-chuvas" de Afonso Cruz
Sobre o livro:
O pano de fundo deste romance é um Oriente efabulado, baseado no que pensamos que foi o seu passado e acreditamos ser o seu presente, com tudo o que esse Oriente tem de mágico, de diferente e de perverso. Conta a história de um homem que ambiciona ser invisível, de uma criança que gostaria de voar como um avião, de uma mulher que quer casar com um homem de olhos azuis, de um poeta profundamente mudo, de um general russo que é uma espécie de galo de luta, de uma mulher cujos cabelos fogem de uma gaiola, de um indiano apaixonado e de um rapaz que tem o universo inteiro dentro da boca.
Um magnífico romance que abre com uma história ilustrada para crianças que já não acreditam no Pai Natal e se desdobra numa sublime tapeçaria de vidas, tecida com os fios e as cores das coisas que encontramos, perdemos e esperamos reencontrar.
Veja mais em 'Padrinhos da Leitura'.Biblioteca Municipal de Faro.Juho 2014
Por detrás das imagens | Afonso Cruz
Afonso Cruz nasceu em 1971, na Figueira da Foz e estudou nas Belas Artes de Lisboa, no Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira e na António Arroio. É escritor, músico, cineasta e ilustrador.(...)