As melhores páginas que nos passaram pelas mãos
Missão muito difícil a de escolher os melhores livros do ano, não só pela quantidade mas, sobretudo, pela qualidade das edições que chegaram à nossa redacção.
Optámos por separar a literatura nacional e a internacional, não por uma qualquer distinção qualitativa mas, simplesmente, de modo a apresentarmos mais propostas literárias num ano que, no que diz respeito a edições, foi francamente muito bom. (...)
Entre as escolhas da RDB estão quatro livros com a chancela da Objectiva
“Estrada para Los Angeles” | John Fante (Alfaguara)
“Estrada para Los Angeles” | John Fante (Alfaguara)
«Talvez traço dos melhores escritores, ou simplesmente abrir de caminho para a demência, Bandini (ou Fante) mostra-nos o quanto o nosso idealizar é defraudado pelas insistências inesperadas da vida.»
“Maria dos Canos Serrados” | Ricardo Adolfo (Objectiva)
“Maria dos Canos Serrados” | Ricardo Adolfo (Objectiva)
«Ricardo Adolfo senta-se ao volante de um carro que cospe calão e leva-nos numa fascinante viagem pelo submundo das periferias, num romance feroz que, ainda assim, encontra lugar para um final feliz (pelo menos para alguns). Se Quentin Tarantino decidir fazer um novo filme, ao estilo de “Death Proof”, já tem metade do trabalho feito: “Maria dos canos serrados” dará um guião exemplar.»
“Para onde vão os guarda-chuvas” | Afonso Cruz (Alfaguara)
“Para onde vão os guarda-chuvas” | Afonso Cruz (Alfaguara)
«Ao longo de mais de 600 páginas, Afonso Cruz percorre um universo digno de umas peculiares mil e uma noites, que fazem o leitor entrar num Oriente efabulado e apaquistanado onde passado, presente e futuro servem de palco para um cenário que traz a mais profunda das dores, que é a perda de um filho, tendo como inspiração maior um conselho dado por Gandhi a um hindu destroçado por uma idêntica tragédia.»
“O Livro do Ano” | Afonso Cruz (Alfaguara)
“O Livro do Ano” | Afonso Cruz (Alfaguara)
«Sim, ainda é cedo para fazer uma lista com os melhores livros de 2013, mas este “O Livro do Ano” encanta, surpreende, enternece, aloja-se no nosso coração. É obrigatório ler e ter. A 1 de agosto Afonso Cruz escreveu: «Quanto mais facilidade tem uma música em entrar na cabeça, mais dificuldade tem em sair.» Também repleto de melodia, este livro entra-nos de forma imediata e fica. São gritos mudos que permanecem no nosso âmago fechados a sete chaves. Absolutamente imperdível!»
Saiba mais no blogue Rua de Baixo. 19.12.13